Quem ao transitar pelas principais ruas da cidade ainda ouve o canto dos pássaros? Ou consegue respirar ares despoluídos?
Por Kelly Erdmann
Em municípios onde o trânsito já não é pautado pela tranquilidade, as situações descritas acima viraram detalhes próximos da extinção. Inspirados por essa condição cada vez mais caótica, alguns franceses inventaram, em 1997, o Dia sem Carro. Há cinco anos, o Brasil entrou na iniciativa. E, agora, oficialmente, Jaraguá do Sul também investe na ideia.
É por causa desse movimento que, no próximo dia 22, os motoristas estão convocados a deixar o veículo motorizado em casa e aderir a meios secundários de locomoção. Pode ser a pé, com a bicicleta ou em coletivos. Não importa a preferência, interessa a participação.
Segundo Sabrina Schappo, coordenadora do Núcleo de Responsabilidade Social da Acijs (Associação Empresarial), a meta é diminuir em 30% o número de automóveis em circulação na data. “Queremos que as pessoas parem e pensem sobre a maneira utilizada para se deslocar. Estamos escravos do carro”, alerta.
Se o que impede você são as dificuldades possivelmente enfrentadas pelo simples ato de deixar a chave descansar por um dia, converse sobre o assunto com outras pessoas. Conforme Sabrina, a ação pretende também suscitar a discussão em torno de problemas como a falta de segurança, de ciclovias e de ônibus.
No Estado, o Dia sem Carro também teve adesão de Florianópolis, Blumenau, Criciúma, Rio do Sul, Tubarão e Garopaba.
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